Trata-se de um projeto de continuidade no Agrupamento de Colmeias, para fomentar a leitura por associação às Artes!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Mensagem de Natal

A Equipa aLer+ deseja a todos um Natal muito quentinho e umas Férias com bons livros por perto!

domingo, 4 de dezembro de 2011

Uma História de Natal do Clube das Histórias

NATAL NAS TRINCHEIRAS

A única coisa que separava os dois exércitos, naquela noite fria de Dezembro de 1914, era um pedaço de terra lamacenta chamado Terra de Ninguém. De repente, um cântico rompeu o ar gelado, celebrando o Natal em alemão, e logo um outro se lhe seguiu, em inglês.Durante algum tempo, os inimigos deixaram de se guerrear e comportaram-se como amigos. Estima-se que, nesta trégua de Natal não oficial, participaram cerca de cem mil soldados.Foi um momento único na história da humanidade. Os presentes tinham sido abertos e o jantar acabara. Depois de um longo passeio pelos campos cobertos de neve, o jovem Thomas aconchegou-se junto do avô e disse:— Avô, este Natal foi o meu preferido. E tu, tens algum Natal favorito?— Tenho, Thomas — respondeu o avô Francis. — Passei-o muito longe de casa, durante o primeiro Inverno da Grande Guerra.— Estiveste na guerra, avô? — perguntou a pequena Nora, subindo para o colo dele. — Foste um herói?O avô sorriu e sugeriu:— E se começássemos pelo princípio?As duas crianças aproximaram-se ainda mais dele.— Foi em 1914. Os meus companheiros e eu estávamos há já várias semanas no campo de batalha. Sentíamo-nos sozinhos e assustados, embora tentássemos ser corajosos. Tínhamos passado um mês longo e frio em trincheiras lamacentas, que eram, naquela altura, a nossa casa.Sabíamos que não haveria tréguas no combate e que passaríamos o Natal ali mesmo. Aquela véspera de Natal aconteceu numa noite igual à de hoje. Os céus estavam a clarear e a geada cobria a Terra de Ninguém, o campo que nos separava dos soldados alemães.E ali estávamos nós, diante das trincheiras inimigas, à espera… Aparte as bombas e as batalhas, a guerra consiste em esperar. Esperar para ver quem vai dar o próximo passo. Nessa noite, sentimos que iam ser os Alemães. E tínhamos razão. De repente, uma sentinela fez sinal a pedir silêncio e ficámos todos calados. Foi então que um som rasgou o frio da noite gelada.O som provinha do lado inimigo da Terra de Ninguém e um soldado inglês que sabia alemão disse tratar-se de um cântico de Natal. Em breve, todos os Alemães entoavam a mesma canção. Quando terminaram, decidimos responder-lhes com um cântico de Natal que todos conhecíamos.Depois, os Alemães entoaram “Noite Feliz”, ao qual nos juntámos, com a letra cantada em inglês. Foi como se a terra inteira entoasse o mesmo cântico… Nunca pensei que cantar fosse tão sagrado. De repente, a sentinela de vigia gritou:— Aproxima-se alguém!E, enquanto apontávamos as espingardas à escuridão de Dezembro, deparámos com algo de extraordinário. Uma figura vinha até nós através da Terra de Ninguém. Numa mão trazia uma bandeira branca, e na outra uma árvore de Natal cheia de velinhas. Era um gesto tão surpreendente e corajoso que não pude deixar de saltar da trincheira e de ir ter com aquele soldado.Fui o primeiro de muitos. Em breve, todos os soldados de ambos os lados se encontravam fora das trincheiras. Era tudo tão novo e estranho que, no início, estávamos nervosos. Passado pouco tempo, porém, trocávamos já pequenas lembranças – chocolates, conservas de carne, tudo o que pudéssemos partilhar. Quando mostrámos uns aos outros fotografias de casa e da família, deixámos de ser soldados e de ser inimigos. Éramos apenas filhos e pais, longe da família e de casa. Um dos nossos rapazes trouxe um acordeão e um dos deles começou a tocar violino. E acabámos por improvisar… um baile. Foi uma bela festa de Natal! Mas a alvorada em breve nos anunciou que tínhamos de regressar. Regressar às trincheiras, voltar a esperar. Pensar no que nos tinha acontecido e em qual seria o nosso próximo passo.Esta é minha recordação favorita de Natal. Hoje sou um homem diferente por causa do rapaz que fui naquela noite.O avô abraçou os netos com força. — Será que fui um herói? Penso que, naquela noite, todos fomos heróis. NOTA HISTÓRICA Embora este conto seja um relato ficcional, a trégua de Natal de 1914 foi um facto histórico, e teve lugar na linha de batalha entre a costa da Bélgica, a norte, e a fronteira da Suíça, a sul.Quatro meses antes, no início da Grande Guerra, como a Primeira Guerra Mundial ficou conhecida, milhões de homens por toda a Europa tinham-se alistado em resposta aos apelos dos seus líderes. Muitos achavam que a guerra seria curta e que estaria terminada no Natal. Mas, quando o Inverno começou, milhares de soldados tinham já sido mortos ou feridos e a dura realidade do campo de batalha impôs-se.Em Dezembro de 1914, as Forças Aliadas (Bélgica, França, e Inglaterra) estavam num impasse com os Alemães, cada um dos lados à espera de que o outro capitulasse. As tropas estavam protegidas por trincheiras cavadas à pressa. Estas valas estreitas, embora mais fundas do que a altura dos soldados, eram parca protecção para o frio invernal.Entre os dois exércitos havia uma extensão de terreno árido chamada Terra de Ninguém, mais larga do que dois campos de futebol juntos. Nalguns sítios, porém, o intervalo entre as duas facções não excedia os 30 metros. Nestes locais, os inimigos estavam tão perto que conseguiam ouvir-se falar.Assim tão perto, muito terão pensado no aspecto que teria o inimigo. Estariam satisfeitos por se encontrarem naqueles buracos húmidos, a lutar em nome do Kaiser ou do Rei, ou prefeririam estar em casa? À medida que se aproximava a véspera de Natal, muitos soldados devem ter pensado em casa e na paz. Alguns tinham recebido encomendas da família com ofertas festivas. As próprias famílias reais da Alemanha e da Inglaterra tinham enviado prendas para as suas tropas e a Alemanha tinha mesmo enviado árvores de Natal para os homens que combatiam na frente. Naquela noite, foram muitos os que quiseram parar de lutar, por breves horas que fosse. Alguns chegaram mesmo a fazer o relato desse evento em diários e cartas. John McCutcheon; Henri SørensenChristmas in the trenchesAtlanta, Peachtree Publishers, 2006(Tradução e adaptação) _____________________________________________________

Projecto intitulado Clube de Contadores de Histórias

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Em Dia de Hallowe'en




Letra:

Conta-me um conto
Conta-me um conto
Conta, conta, conta, conta

Conta-me um conto
Conta-me um conto
Conta, conta, conta, conta

Abracadabra
Bruxa malvada
Asas morcego
Pé de cabra

Faz um feitiço
Leva sumiço
Cruzes e figas
Num caniço

Bela princesa
Corte encantada
Toc que toc
Minha fada

Boa madrinha
Faz-me um soninho
Corre que corre
Cavalinho


Conta-me um conto
Conta-me um conto
Conta, conta, conta, conta

Conta-me um conto
Conta-me um conto
Conta, conta, conta, conta

Zascatrapás
Bicho agoirento
Raios e trevas
Para trás

Cobras lagartos
Num alçapão
Bichos e medos
Num caldeirão

Príncipe lindo
De encantamento
Ai, dá-me um lindo
Casamento

Espada luzente
Na barca bela
Pisca que pisca
Minha estrela


Conta-me um conto
Conta-me um conto
Conta, conta, conta, conta

Conta-me um conto
Conta-me um conto
Conta, conta, conta, conta

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Poema "Os meninos educados" de Luísa Ducla Soares

Os Meninos Educados

0s meninos educados
de manhã dizem bom-dia
bom-dia, senhor José,
bom-dia, dona Maria.

Os meninos educados
de manhã dizem bom-dia,
bom-dia, sol amarelo,
bom-dia, ribeira fria,
bom-dia, flores do jardim,
bom-dia, cães da cidade,
bom-dia, ó bicicleta,
bom-dia de liberdade.

Os meninos educados
de manhã dizem bom-dia,
bom-dia, lixo da praia
e cascas de melancia,
bom-dia, guerra que matas
bom-dia, mesa sem pão,
bom-dia, tecto de céu,
bom-dia, voz sem canção.

Os meninos educados
de manhã dizem bom-dia
e partem como andorinhas
em busca de um novo dia.

Luísa Ducla Soares, A Cavalo no tempo

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Um poema apenas... em dia feriado

Ai que prazer
Não cumprir um dever,
Ter um livro para ler
E não o fazer!

Ler é maçada,
Estudar é nada.
O Sol doira
Sem literatura.
O rio corre bem ou mal,
sem edição original.

E a brisa, essa,
De tão naturalmente matinal,
Como tem tempo não tem pressa…

Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.

Quanto é melhor, quando há bruma,
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!

Grande é a poesia, a bondade e as danças…
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol, que peca
Só quando, em vez de criar, seca.

O mais do que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças
Nem consta que tivesse biblioteca…

Fernando Pessoa

terça-feira, 5 de julho de 2011

Férias com Livros é o que está a dar!

Um fabuloso exemplo vindo de outra escola. Subscrevemos na íntegra a filosofia e agradecemos a partilha!
Boas Férias e Óptimas Leituras!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Finalíssima Colmeias_Marrazes







aLer+ e em conjunto

Só posso fazer minhas as palavras que nos chegam de Marrazes, referindo o recurso às novas tecnologias de informação e comunicação:

"Já aconteceu a esperada final do Concurso de Provérbios entre os alunos dos Agrupamentos de Marrazes e das Colmeias. Foi uma experiência inovadora, já que esta final juntou alunos de agrupamentos diferentes e decorreu por videoconferência. E foi uma final extremamente disputada. Os concorrentes terminaram empatados e, mesmo depois do recurso ao desempate, o empate persistiu. Por isso vai haver prémios para todos.
Sem prémio mas com um aplauso merecido, a intervenção dos Coordenadores das Bibliotecas dos dois Agrupamentos e o trabalho incansável das Animadoras Mara e Patrícia.
Eis os vencedores:
Pelo Agrupamento das Colmeias:- Carla Custódio do 8ºA e Francisco Ramos do 6ºA
Pelo Agrupamento de Marrazes: -Bruna Vala do 6ºC e Maycon Santos do 7ºA"

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Story Colmeias - London updated (história conjunta actualizada)

Everyone has a secret…

It’s a regular day, in a regular school, with regular students… It’s Friday afternoon, 4 o´clock and James is bored, as usual, listening to his History teacher. James loves being sat next to the window, looking at the clouds and dreaming about meeting his band late at night. A band!!! It’s every boy’s dream, but this one is not an average band.

Riiiiiiing!!! Finally the bell rings. James rushes to take the bus home, as soon as he gets home, he throws his bag to the floor, he doesn’t care about homework or studying. He looks at his clock, it’s time to grab his mask, he gets his “crazy” guitar and dresses in his funky clothes.

He never wants to perform to anyone, he is going to perform alone. He grabs his bag and leaves the house, leaving the key under the flowerpot on the way out. He takes out his guitar, strings some notes and hums away to a magical tune. The sound can be heard far away down the street. He always feels nervous until he is strumming the guitar. This is the sound of the world, the world behind the shadows and behind the silence.

James imagines himself in a concert hall as he walks along, playing his guitar…He looks around the concert hall. He glances at his band members. Petrified! Hands sweating, hands shaking, hands slowly moving to the strings. A bus roars past and he imagines it is the roaring of the crowds cheering for him. He sits in the park and plays his guitar. The scream of children playing in a nearby playground brings him back to reality.

As he comes back to reality he listens to the sound of drums, he doesn’t know where it comes from but he follows it. James catches the rhythm of drums with his guitar and someone that’s walking behind him starts singing. He finally finds the drummer and there was also a boy playing the saxophone. Is it a band? A band with two musicians? Is it enough to form a band? He gets confused, surprised but also excited.

The musicians look like homeless, they have a few coins in an old box and James is staring at them. “Hum, I think I know this song, it might be… Mozart or…Frank Sinatra or… I know! I know! It’s “The Song of Joy” by Beethoven! Oh God I love this song, let me play with them.”


He puts some money into their hat and asks, “Do you have a spare instrument, Dude?!” The two men who are playing the instruments pass him a guitar and he joins in with their playing. At first he does not know which chords to play but he slowly picks it up. The band members look at each other and smile.

The sun is shining on them and people walk by and start putting in loads of money to the hat. Many children stand and listen and one of them starts to dance to the music. This makes other people join in. James’ dream continues, perhaps he could be part of a band after all.

NEW PARAGRAPHS:

They stopped playing and the audience asked them to take off their masks, and… what a surprise!!! The History teacher was the drummer! Just great! Sally, the most fashionable and beautiful girl of the school is the bass guitarist. She is James’ s passion, and now he is delighted, staring at her.
Sally started to blush, she knew James likes her a lot and a little ashamed she ran away to school. The History teacher talked to James for a while and explains him that being a teacher is not the only thing he does, he loves music as well as James does. James started to realize that the History teacher might be an interesting person and he decided to change his attitudes in his classes.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Assalto à Escola do 1º Ciclo da Gândara dos Olivais





“ASSALTO” à Escola do 1º Ciclo - Agrupamento de Marrazes

No dia 26 de Maio, a equipa aLer+ do Agrupamento de Colmeias fizeram um “assalto” às turmas do 2º ano da Escola do 1º ciclo da Gândara dos Olivais, “armada” com livros, canções e instrumentos musicais.

Entre cantigas, histórias e brincadeiras musicais todos os alunos e professores se divertiram e aprenderam com o projecto " Música e leitura na mesma partitura".

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Jornalista do 'Região de Leiria' na EBI de Colmeias




Na passada Quinta-feira, dia 19 de Maio, o jornalista João Carreira, do “Região de Leiria” visitou a EBI de Colmeias. Conversou com alunos de 9º ano e com os Repórteres Abelhudos, alunos de 6º ano que integram o Clube de Jornalismo do Agrupamento. Esta iniciativa juntou o Programa de Orientação Vocacional de 9º ano, o Clube de Jornalismo e a Biblioteca Escolar, estando já planificada desde o início do ano lectivo.
O jornalista foi recebido por alguns alunos do 6ºD, que o brindaram com o actual Hino à Leitura no âmbito do Projecto aLer+ do Agrupamento. Depois, de uma forma descontraída, este foi respondendo a várias questões sobre o jornalismo em geral e sobre a sua vida profissional em particular. Foi demonstrando o quanto, no nosso percurso, se vão fazendo escolhas sucessivas, determinantes para o futuro. Além disso, apelou à importância da leitura e falou da sua experiência como leitor convicto e quase obsessivo desde a infância. Foi um bom momento de conversa sobre jornais, livros, crescimento e até futebol. Obrigada por ter vindo!

terça-feira, 17 de maio de 2011

aLerdiferente












Uma actividade que juntou o Projecto aLer+, o Clube Europeu, a Educação Especial e o 1º ciclo. Os meninos do 1º ciclo da professora Leta representaram "O Milagre das Rosas". De seguida, uma das professoras da Educação Especial apresentou em powerpoint "O Sapo Apaixonado" e a leitura da Lenda das Rosas em powerpoint com sotaque brasileiro. Depois, entre os hinos dos respectivos países, ouviu-se a mesma lenda em Espanhol, Italiano, Português, Bielorusso, Francês, Inglês, e, claro, em Português.As leituras foram feitas pelos alunos que viveram nesses países - OS NOSSOS ALUNOS aLERDIFERENTE, uma funcionária que viveu na Alemanha e uma Encarregada de Educação espanhola. Uma bela mistura de nacionalidades, línguas e leituras, que terminou com a equipa aLer+ a cantar o seu Hino deste ano lectivo. Porque todos lemos diferente, ou seja, de forma diferente, em línguas diferentes, como gostos diferentes... mas o que interessa mesmo é LER!

A professora bibliotecária,
Cláudia Mota
Bonito de ver!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Prémio Camões para Manuel António Pina


Trata-se do maior prémio literário português, agora entregue ao também jornalista e cronista. Com cartas na poesia e literatura infanto-juvenil, Manuel António Pina escreveu igualmente peças de teatro e obras de ficção.

Aos 67 anos, o escritor tem obra traduzida em vários países, incluindo Espanha, Alemanha, Holanda, Rússia e Estados Unidos.

"Quando me foi comunicado pelo presidente do júri, Abel Barros Baptista, talvez há coisa de três quartos de hora, eu disse-lhe justamente que era a coisa mais inesperada que eu poderia esperar. Nem sabia que o júri estava reunido, nem que o prémio ia ser atribuído hoje. Portanto, fiquei absolutamente surpreendido", disse o escritor à Lusa.

"Foi uma surpresa enorme, principalmente por me ter sido atribuído a mim. Sinto-me um bocado embaraçado, atendendo à qualidade das pessoas, ao Panteão a quem já foi atribuído anteriormente o prémio. Mas enfim... é surpreendente por isso mesmo, também", observou.
O júri desta 23ª edição do Prémio Camões, que reuniu, no Rio de Janeiro, foi constituído, por Portugal: Rosa Maria Martelo (Professora da Universidade do Porto) e Abel Barros Baptista (Professor da Universidade Nova de Lisboa); e, pelo Brasil, escritora Edla Van Steen e António Carlos Secchin; pelos representantes dos PALOP: Inocência Mata e escritora Ana Paula Tavares.
O Prémio Camões, no valor de cem mil euros, foi instituído por Portugal e pelo Brasil em 1989, e é o maior prémio de prestígio da língua portuguesa.

Com a sua atribuição, é prestada anualmente uma homenagem à literatura em português, recaindo a escolha num escritor cuja obra contribua para a projecção e reconhecimento da língua portuguesa.
Com este prémio pretende-se ainda estreitar e desenvolver os laços culturais entre toda a comunidade lusófona, pelo que a este evento se associam os outros Estados de língua oficial portuguesa.

segunda-feira, 9 de maio de 2011



10 DICAS PARA INCENTIVAR A CRIANÇA A LER

1. RESPEITAR O RITMO DA CRIANÇA

Não se preocupe se o livro escolhido pelo seu filho parecer infantil demais. Cada criança tem um ritmo diferente. O importante é que o livro esteja sempre presente. A criança costuma dar sinais quando se sente preparada para passar para um próximo nível de leitura. "É preciso estudar o outro, entender o que ele gosta e respeitar as preferências", afirma Maria Afonsina Matos, coordenadora do Centro de Estudos da Leitura da Uesb.

2. SEGUIR O GOSTO DA CRIANÇA

Talvez o que o seu filho gosta de ler não seja exatamente o que você gostaria que ele lesse. Mas, para adquirir o hábito a leitura, é preciso sentir prazer. Então, se o seu filho prefere ler livros de super-heróis aos clássicos contos de fada, por exemplo, não se preocupe (e nem pense em proibi-lo!). "É importante entender a criança e lhe proporcionar leituras que atendam aos seus desejos", diz Rosane Lunardelli, da UEL.

3. FAZER PASSEIOS PARA TRAZER A LEITURA PARA O QUOTIDIANO

"Os pais precisam dar possibilidades para que as crianças se sintam envolvidas pela leitura", recomenda Lucinea Rezende, da UEL. Por isso, no seu tempo livre, procure fazer atividades com o seu filho que você possa relacionar com um livro. Uma ida ao zoológico, por exemplo, torna-se muito mais interessante depois que a criança leu um livro sobre o reino animal. E vice-versa: uma leitura sobre animais é mais bacana depois que a criança teve a oportunidade de ver de perto os bichinhos. E, assim como essa, há muitas outras maneiras de juntar passeios de fim de semana com a leitura: livro de experiências + visita a museu de ciências, livro de história + passeio em local histórico, visita a museu de arte + livro infantil sobre arte... As possibilidades são inúmeras!

4. LER ANTES DE DORMIR

Incentive o seu filho a ler todas as noites. E, se ele ainda não for alfabetizado, conte histórias para ele antes de dormir. Por isso, é importante que ele tenha uma fonte de iluminação direta ao lado da cama, como um abajur. Uma ideia bacana é dar um presente para a criança nos fins de semana: permita que ela fique acordada até um pouco mais tarde para ler na antes de dormir. A professora Maria Afonsina Matos, da Uesb, relata que costumava contar histórias para os seus filhos todas as noites. "Hoje eles são adultos que leem muito", conta.

5. IMPROVISAR DRAMATIZAÇÕES DOS LIVROS

Concluída a leitura de um livro, os pais podem organizar peças de teatro baseadas na obra", sugere Lucinea Rezende, da UEL. Uma boa ideia é convidar outras crianças para participar da atividade. Os adultos podem ajudá-las a elaborar uma espécie de roteiro e pensar nas vestimentas e nos cenários a serem criados. Depois dos ensaios, a peça pode ser apresentada para um grupo de pais ou para toda a família. Também é interessante gravar com o celular ou uma filmadora a encenação da peça, para que depois a criança possa ver o próprio desempenho.

6 'PUBLICAR' O LIVRO DA CRIANÇA

Proponha para o seu filho que ele faça o próprio livro. "As crianças gostam de criar histórias, viver personagens, imaginar paisagens", diz Maria Afonsina Matos, da Uesb. Primeiro, peça que ele tire fotos (e imprima-as) ou recorte figuras de revistas antigas. Depois, a partir das imagens, peça que ele escreva uma história. Ajude-o a criar uma capa para o livro e, por fim, coloque-o na estante, junto com outros livros. Que criança não adoraria ter um livro de sua autoria na biblioteca de casa?

7. ORGANIZAR UM CLUBE DO LIVRO

Convide amigos e colegas de escola do seu filho para uma espécie de festa da leitura. No início, cada criança lê o trecho de um livro que pode até ser escolhido por eles (mas com orientação dos adultos). Depois de lida a obra, organize um debate sobre a história. Tudo isso pode ser feito durante uma tarde de sábado ou domingo, com direito a guloseimas que as crianças adoram, como cachorro-quente e chocolate quente (no fim de semana, pode!). "Na infância, a leitura tem de estar ligada a uma atividade divertida", afirma Rosane Lunardelli, da UEL.

8. AJUDAR A CRIANÇA A LER MELHOR

Muitas crianças ficam frustradas por ler muito devagar em voz alta. Se é o caso do seu filho, você pode ajudá-lo fazendo exercícios, como cronometrar o tempo que ele leva para ler um texto ou o trecho de um livro em voz alta. A atividade pode ser repetida várias vezes em dias diferentes e, assim, a criança vai poder comprovar o próprio desenvolvimento. Para aprimorar a atividade, peça que ele faça vozes diferentes para cara personagem da história. "A sonoridade fascina as crianças", explica Lucinea Rezende, da UEL.

9. NÃO DEIXAR DE LER PARA A CRIANÇA

Após a alfabetização, é importante incentivar que a criança leia sozinha, mas isso não significa que você deva parar de ler para ela. Quando um adulto lê em voz alta um livro um pouco mais difícil, a criança é capaz de compreendê-lo, o que provavelmente não aconteceria se ela estivesse lendo sozinha. Abuse das vozes diferentes, dos sons, das entonações. Assim, a história fica muito mais emocionante. Parlendas e músicas, por exemplo, são ideais para serem lidas em voz alta. "Histórias lidas em voz alta e com emoção deixam as crianças mais leves, mais soltas", afirma Maria Afonsina Matos, da Uesb.

10. FREQUENTAR LIVRARIAS E BIBLIOTECAS

"Para adquirir o gosto pela leitura, a criança precisa se familiarizar com o ambiente de leitura", diz Rosane Lunardelli, da UEL. E, enquanto o acervo literário de casa é limitado, nas livrarias e nas bibliotecas a criança pode ter contato com uma infinidade de obras diferentes. Transforme as idas a livrarias, bibliotecas e feiras do livro em um programa de fim de semana. Hoje, nas grandes cidades, muitas livrarias e bibliotecas públicas oferecem atividades específicas para as crianças. E esse programa ainda é de graça. Algumas livrarias, inclusive, têm espaços para leitura (sem que os livros precisem ser comprados!).

[via educar para crescer]

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Simplesmente Irresistível


Os Livros que Devoraram o Meu Pai

Título: Os Livros que Devoraram o Meu Pai
Autor: Afonso Cruz
Editora: Caminho


Sinopse:
Vivaldo Bonfim é um escriturário entediado que leva romances e novelas para a repartição de finanças onde está empregado. Um dia, enquanto finge trabalhar, perde-se na leitura e desaparece deste mundo. Esta é a sua verdadeira história — contada na primeira pessoa pelo filho, Elias Bonfim, que irá à procura do seu pai, percorrendo clássicos da literatura cheios de assassinos, paixões devastadoras, feras e outros perigos feitos de letras(texto da contra-capa.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

E ainda...









uma noite memorável para mais tarde recordar!

Uma Noite na Biblioteca














Foi uma experiência inesquecível para miúdos e graúdos!
Desta noite fizeram parte as histórias, canções, números musicais (guitarra e guitarra eléctrica), representações teatrais, passatempos de artes visuais, anedotas, jogo das escondidas e procura da T-shirt escondida, corrida de sacos-cama, pipocas e muita diversão. Até a ferro os alunos passaram! Todos passaram, alguns pela primeira vez, ratou-se da sua T-shirt a dizer "Eu dormi na biblioteca!"
Sem dúvida uma das actividades mais originais que envolveu a equipa das bibliotecas e a do projecto aLer+ neste ano lectivo. Foram 57 os alunos inscritos e 15 os seleccionados, num grupo muito heterogéneo mas, também por isso, muito interessante de 'conquistar'!
As fotos, por ordem aleatória, para ser mais divertido descobrir a sequência, comprovam a animação!