Educação Especial aLer+

A história da “Galinha Ruiva”, contada, explorada e “saboreada” pelos alunos com Necessidades Educativas Especiais, no âmbito do projecto ALer+.

Oficina de Origamis para os alunos aLer+

Uma forma de os premiar pelo seu gosto pela leitura.

A minha sala é uma individualidade

Projecto aLer+ em articulação com Área de Projecto

Todas turmas de 5º a 9º ano escolheram uma celebridade de qualquer área do conhecimento e preencheram informações comuns numa grelha própria, juntando uma ou duas fotografias ou imagens à sua escolha. Este trabalho foi feito na aula de Área de Projecto. Todos os trabalhos foram recolhidos pela equipa aLer+, plastificados e afixados nas portas das salas, procurando colocar o trabalho de uma determinada turma, tanto quanto possível, numa das salas onde esta tenha mais aulas.
Uma actividade simples... mas que permitiu a todos participarem, lerem mais e sentirem o projecto aLer+ como seu!
A equipa aLer+ agradece a participação dos alunos e o envolvimento dos professores de Área de Projecto.

Leituras deliciosas!

Sobre o acordo ortográfico...um texto que vale mesmo a pena ler!

Um "cê" a mais
Manuel Halpern

Quando eu escrevo a palavra ação, por magia ou pirraça, o computador retira automaticamente o c na pretensão de me ensinar a nova grafia. De forma que, aos poucos, sem precisar de ajuda, eu próprio vou tirando as consoantes que, ao que parece, estavam a mais na língua portuguesa. Custa-me despedir-me daquelas letras que tanto fizeram por mim. São muitos anos de convívio. Lembro-me da forma discreta e silenciosa como todos estes cês e pês me acompanharam em tantos textos e livros desde a infância. Na primária, por vezes gritavam ofendidos na caneta vermelha da professora: não te esqueças de mim! Com o tempo, fui-me habituando à sua existência muda, como quem diz, sei que não falas, mas ainda bem que estás aí. E agora as palavras já nem parecem as mesmas. O que é ser proativo? Custa-me admitir que, de um dia para o outro, passei a trabalhar numa redação, que há espetadores nos espetáculos e alguns também nos frangos, que os atores atuam e que, ao segundo ato, eu ato os meus sapatos.

Depois há os intrusos, sobretudo o erre, que tornou algumas palavras arrevesadas e arranhadas, como neorrealismo ou autorretrato. Caíram hifenes e entraram erres que andavam errantes. É uma união de facto, para não errar tenho a obrigação de os acolher como se fossem família. Em 'há de' há um divórcio, não vale a pena criar uma linha entre eles, porque já não se entendem. Em veem e leem, por uma questão de fraternidade, os és passaram a ser gémeos, nenhum usa chapéu. E os meses perderam importância e dignidade, não havia motivo para terem privilégios, janeiro, fevereiro, março são tão importantes como peixe, flor, avião. Não sei se estou a ser suscetível, mas sem p algumas palavras são uma autêntica deceção, mas por outro lado é ótimo que já não tenham.

As palavras transformam-nos. Como um menino que muda de escola, sei que vou ter saudades, mas é tempo de crescer e encontrar novos amigos. Sei que tudo vai correr bem, espero que a ausência do cê não me faça perder a direção, nem me fracione, nem quero tropeçar em algum objeto abjeto. Porque, verdade seja dita, hoje em dia, não se pode ser atual nem atuante com um cê a atrapalhar.

Perigos da Internet

Curiosidade do mundo da leitura - Banco Livro em Istambul

Clicaram no título desta mensagem e espreitaram o Banco Livro?
Dá vontade de irmos lá vê-lo, não dá? E de nos sentarmos no Banco Livro a ler um bom livro, verdade?
Fica a sugestão, mesmo em tempo de crise!